ABcripto quer coibir financiamento do terrorismo com nova parceria

A Associação Brasileira de Criptoeonomia (ABcripto) anunciou a assinatura de um Protocolo de Intenções com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

O objetivo é fortalecer a colaboração entre os mercados financeiros tradicional e e digital.

ABcripto quer reduzir lavagem de dinheiro e terrorismo

Conforme a ABcripto, o foco é o desenvolvimento e a implementação de ações voltadas para a Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo (PLD/FT). Ele vai promover práticas e orientações normativas nesses setores.

De acordo com o protocolo, as duas instituições vão unir esforços e expertise para engajar associados no processo de normatização. Além disso, ele pretende “disseminar conhecimento por meio de ações educativas e de conscientização”.

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“O protocolo de intenções com a Acrefi representa um marco importante para aproximar ainda mais os setores de criptoeconomia e o mercado financeiro tradicional. A colaboração nos permitirá atuar de forma conjunta na implementação de boas práticas e na construção de um mercado mais seguro e transparente”, afirmam as líderes do Comitê de Compliance da ABcripto, Priscila Maia e Carolina Correa.

Uma das metas do acordo é elaborar materiais educativos e a promoção de iniciativas que contribuam para mitigar riscos e prevenir fraudes no sistema financeiro. O protocolo de intenções também quer estabelecer encontros periódicos para acompanhar o progresso das iniciativas e planejar ações alinhadas a esses objetivos.

“Essa colaboração entre as instituições visa, sobretudo, fomentar a transparência e a segurança em um cenário cada vez mais dinâmico e digital, proporcionando um ambiente financeiro mais robusto e protegido para todos os participantes”, diz o anúncio da ABcripto.

Apesar da fama de uso par atividades criminosas, a verdade é que poucas das organizações criminosas de grande tamanho usam criptomoedas para financiar terrorismo. Um relatório da Chainalysis, por exemplo, demonstrou que entidades como o Hamas recebem uma quantidade minúscula de fundos via criptomoedas.

Por fim, mesmo nos casos em que isso acontece, entidades têm mais instrumentos para coibir a transferência de recursos. Em 2023, a Tether bloqueou fundos em USDT ligados a um sindicato de tráfego humano. Estes fundos eram mantidos em carteiras de autocustódia.

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