ABCripto é oficialmente lançada com amplo apoio da comunidade cripto brasileira

Na última quarta-feira, 05 de setembro, em São Paulo, foi oficialmente lançada a ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia), que traz como presidente Luiz Roberto Calado, fundador da exchange Mercado Bitcoin, Natália Garcia, Diretora Jurídica na Foxbit e Vice-presidente da ABCripto, além de Antonio Carlos Amorim, do Blockchain Research Institute Brasil, Ricardo Roszgri, fundador da Braziliex, Fernadno Ulrich, responsável pelo departamento de ciptomoedas na XP Investimentos, e Kelsen Andrade, da CriptoMKT.

Durante o evento, a diretoria destacou o compromisso da entidade na defesa de todo o ecossistema e não apenas das exchanges. Neste sentido, a palavra “todo” foi a mais importante da noite, pois, em todo o momento, em todas as falas, a proposta foi unânime: batalhar, trabalhar, discutir, lutar com foco em todo ecossistema, em todos os atores, sejam eles empresários ou entusiastas.

Carl Amorin destacou que para participar das atividades da Associação, que já conta com 25 grupos de trabalho e mais de 80 pessoas envolvidas, basta apenas seguir o espírito blockchain, “realizar duas provas de trabalho, a primeira Proof-of-Stake, tem que ser entusiasta ou associado, e Proof-of-Work, tem que reunir, discutir e provar que fez isso, e na hora que vocês apresentaram (as demandas), nós da diretoria só temos que aprovar o bloco e nos comprometemos a implantar tudo aquilo que for decidido. Aqui todos têm voz igual e não tem voto discriminatório. Nascemos nos princípios da blockchain e a diretoria não tem poder de determinar nada, que tem o poder são os grupos de trabalho, sem hierarquia mas com o princípio da verticalização”, destacou.

Atualmente, a entidade conta como associados as empresas FoxBit, Mercado Bitcoin, Coinwise, Blockchain Research Institute Brasil, OriginalMy, Latoex, CriptoMKT.

Fernando Ulrich ressaltou que a ideia da ABCripto surgiu já em 2014:

“O embrião dela, a ideia inicial, começou em 2014, logo depois da Bitconf em Florianópolis, quando eu conheci o Daniel Inheiro, o Paulo Fiori, o Fernando Paradini, a Helena Margarido e o Allex Ferreira, naquele momento, nós nos reunimos e tivemos a ideia de criar a associação que na época não era associação, mas uma Fundação de Bitcoin no Brasil, mas, pela legislação nacional, resolvemos mudar de Fundação para Instituto; Instituto Bitcoin Brasil, mas infelizmente por inúmeros fatores não conseguimos avançar naquilo naquela época, mas o embrião foi lançado e hoje temos uma Associação que engloba diferentes atores do mercado, usuários, participantes e que busca proteger o mercado como um todo, e o nosso interesse é justamente este defender o todo do ecossistema da criptoeconomia”, destacou.

Natália Garcia, Diretora Jurídica na Foxbit e Vice-presidente da ABCripto, também ressaltou a história e reforçou que o escopo inicial do que se tornou a Associação foi em Brasília, quando em outubro de 2017 os debates para uma regulamentação do setor avançaram na Câmara dos Deputados e isso acendeu a luz, principalmente das exchanges, pois era preciso debater e participar ativamente deste processo.

“Na saída de Brasília, nós decidimos que iríamos formalizar aquele encontro na forma de associação, desde então esta ideia evoluiu muito e entendemos que o ecossistema é muito maior que só as exchange e por isso englobamos insurtechs, fintechs, startups, entusiastas e tentamos realmente abordar o ecossistema da criptoeconomia como um todo”, disse Garcia.

Kelsen Andrade, da CriptoMKT, e Ricardo Roszgri, da Braziliex, também destacaram a união em torno de uma proposta maior.

“A associação é feita para vocês e nós precisamos que vocês ajudem a gente a construir este ecossistema, isso não é uma associação que pretende ser construída por decreto das exchanges, das empresas maiores ou menores, mas quer ser construída por todos vocês. Nós precisamos que vocês se manifestem, positiva ou negativamente; dando broncas ou elogios, pois esse feedback fortalece o time todo”, disse Roszgri que foi seguido na mesma linha por Andrade “Viemos para somar. O Bitcoin nos ensinou que a participação da comunidade como um todo é fundamental para construir algo novo com capacidade de revolucionar as cosias e vamos construir juntos na Abcripto uma Associação que venha para multiplicar possibilidades e oportunidades para todos”, finalizou Andrade.

Para fazer parte da Associação é necessário entrar em contato pelas redes sociais oficiais. Entusiastas não pagam nada e empresas devem realizar uma contribuição que não foi revelada.

loading…

Fonte: Criptomoedas Fácil

Você pode gostar...