A inteligência artificial ganha espaço nos escritórios de advocacia

Os escritórios de advocacia brasileiros também entraram na onda da inteligência artificial (IA), a exemplo de outros setores da economia. Em uma atividade em que existem tarefas repetitivas e processos volumosos, a automação poderá economizar horas de trabalho, com os “advogados-robôs” organizando dados e preparando documentos.

O Urbano Vitalino Advogados, que tem entre seus clientes Itaú, Bradesco e Vivo, criou sua própria IA, chamada “Carol”, ferramenta que processou mais de 2 milhões de ações, otimizando o trabalho dos advogados. Fernando Castelão, CEO da banca, lembra, no entanto, que a presença humana permanece fundamental para questões complexas, como fusões e aquisições e o direito ambiental.

LEIA MAIS: Inteligência artificial passa a ocupar cargos de decisão em empresas. A sério

“A IA é poderosa para processos de alta demanda, mas o conhecimento e a experiência dos advogados são fundamentais em operações que exigem interpretação de contexto e um olhar crítico”, disse Castelão, em conversa com o Talk InvestNews, apresentado pelo jornalista Dony De Nuccio.

No episódio, Castelão traz sua visão de como a IA pode complementar o trabalho dos advogados, considerando também barreiras culturais e dilemas éticos que acompanham a introdução da tecnologia.

Confira no vídeo abaixo:

Você pode gostar...