10 criptomoedas relacionadas a NFTs e colecionáveis sobem até 243% em 30 dias

Segmento busca recuperação em 2023 à medida que diversos outros projetos incorporam NFTs.

Tachados muitas vezes como uma “versão paga de arquivos de imagens digitalizadas”, como as de formato “jpg (ou jpeg)”, os tokens não fungíveis (NFTs) se juntaram a outros segmentos do mercado de criptomoedas que buscam recuperação em 2023. Por outro lado, os NFTs podem ser considerados a “menina dos olhos” de uma legião de investidores em todo o mundo em razão da representatividade desses criptoativos, além do potencial de mercado. 

Muito além da associação com grandes coleções, como Bored Ape Yacht Club (BAYC) e CryptoPunks, a ideia de propriedade digital dos NFTs, utilizada, por exemplo, pelos jogos em blockchain do tipo play-to-earn (P2E), como o Axie Infinity, e plataformas de engajamento com os fãs, como o NBA Top Shop, além de despertar a curiosidade para o que são NFTs e por que são tão populares, também serve como uma espécie de cimento de sustentação para diversos outros projetos, que não têm o foco nos NFTs mas que precisam deles para se desenvolverem. 

Nesta seara estão, entre outros, os NFTs de propriedade intelectual, os NFTs IP, que servem de garantia de monetização a colaboradores de projetos de áreas como finanças descentralizadas (DeFi), Web3 e Inteligência Artificial (IA). 

Nos últimos 30 dias, diversas altcoins direta ou indiretamente ligadas a NFTs e colecionáveis acumularam altas expressivas, de até três dígitos percentuais. No topo dos 10 tokens com melhor desempenho nessa categoria estava o VRA, token do Verasity, protocolo que funciona como um livro-razão digital público usado no combate à fraude publicitária, negociado a US$ 0,0089 (-13,71%) com alta acumulada mensal de 243%.

Gráfico mensal do par VRA/USD. Fonte: CoinMarketCap

A segunda colocação em ascensão mensal era do RNDR, que funciona como utility token da Render, uma rede de renderização usada por artistas para troca de poder computacional, transacionado a US$ 1,43 (-12,43%) com crescimento de 225% em 30 dias.

Gráfico mensal do par RNDR/USD. Fonte: CoinMarketCap

O WEMIX, token da rede Wemix, um “protocolo blockchain descentralizado baseado em experiência, orientado a plataforma e orientado a serviços”, aparecia na sequência avaliado em US$ 1,06 (-16,75%) com elevação mensal de preço de 195%.

Gráfico mensal do par WEMIX/USD. Fonte: CoinMarketCap

Em seguida aparecia o ALI, utillity token da Artificial Liquid Intelligence, um protocolo de IA voltado aos direitos de propriedade dentro do ecossistema do protocolo aos desenvolvedores de aplicativos descentralizados, o que não impede a negociação do ALI, que era trocado de mãos por US$ 0,064 (-2,34%) com alta mensal de 195%.

Gráfico mensal do par ALI/USD. Fonte: CoinMarketCap

A quinta posição era ocupada pelo VR, token da plataforma de jogos descentralizados Victoria, negociado a US$ 0,012 (+3,38%) com alta de 163% em 30 dias, embora, o gráfico diário do VR apresentasse diversas linhas retas que sugeriam uma movimentação não analógica de preços.

Gráfico mensal do par VR/USD. Fonte: CoinMarketCap

Completavam a lista, nessa ordem: RFOX (+152%); WRLD (+148%); CFX (+137%); FET (+129%); NAKA (+120%).

Com status de possível aliado na reação desse segmento de criptoativos pelo fato de ser habilitado para o uso de NFT em foto de perfil, o Twitter Blue aterrissou em terras brasileiras ao custo mensal de até R$ 60, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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