Após hack, falhas na rede e o colapso da FTX, Solana ressurge das cinzas e acumula alta de 134%
Projeto, que chegou a ser declaro morto no final de 2022, volta a atrair a atenção dos investidores.
No início da semana, cinco criptomoedas da rede Solana dispararam até 186% em sete dias, o que aconteceu na recuperação da rede blockchain de camada um, cujo token nativo, o SOL, era negociado a US$ 23,13 (-1,1%) nesta terça-feira (18), quando acumulava uma alta semanal de 47,2% e 134% do parcial de 2023. O que, pelo menos por enquanto, apresenta-se como um renascimento do SOL depois de mais de um ano de problemas na rede, como interrupções e hack, que culminaram no colapso da exchange de criptomoedas FTX, no começo de novembro.
Gráfico de 30 dias do par SOL/USD. Fonte: CoinMarketCap
A falência da FTX pareceu ser um golpe de misericórdia no SOL, já que o episódio atingiu em cheio a altcoin, que chegou a ser declarada morta em razão da elevada quantidade de tokens em posse da Alameda Research, empresa irmã da FTX. Desde então, o SOL despencou de cerca de US$ 37 para aproximadamente US$ 9,60 no encerramento de 2022, o que representou uma queda em torno de 74% em pouco menos de dois meses.
Em uma entrevista recente à Bloomberg, o chefe de estratégia e comunicação da Solana, Austin Federa, citou a explosão do Bonk (BONK) nos primeiros dias de janeiro a fim de sugerir que o sucesso da memecoin criada no final do ano passado na rede Solana, inspirada no Shiba Inu, retrata o fortalecimento da comunidade Solana.
Sem dar detalhes, Federa acrescentou que a comunidade e os desenvolvedores da blockchain se uniram para substituir algumas questões do ecossistema Solana envolvidas na FTX. Ele ainda falou de outro fantasma que assombrou a blockchain entre 2021 e 2022: as interrupções na rede. Isso porque, no início de junho, por exemplo, a rede Solana já acumulava a quinta falha no ano e a sétima em 12 meses.
O executivo disse que a equipe por trás do projeto investiu em um segundo cliente validador como um esforço para reduzir as interrupções. Isso porque, além das interrupções, a Solana foi alvo de outras críticas no ano passado, uma delas relacionada ao alto grau de centralização da blockchain, o que foi rechaçado pela Solana.
Na conta do pesadelo da blockchain nos últimos meses ainda estão os US$ 8 milhões em fundos drenados de oito mil carteiras da Solana, no início de agosto, fundos que foram roubados a partir de uma brecha na rede do provedor de carteiras Web3 Slope. O que ajuda a explicar o derretimento ainda mais avassalador que atingiu o SOL em 2022, ano em que a altcoin começou valendo cerca de US$ 178 e terminou precificada quase 95% menos.
Por outro lado, a reação do mercado de criptomoedas nos últimos dias não se resume ao SOL.. Outro exemplo da empolgação dos investidores é a criptomoeda que acumulou alta mensal de 6.759%, além das três altcoins “nanicas e atrevidas” que subiram até 221% em sete dias, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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