2 cartas na manga podem salvar o Bitcoin do fundo do poço e levar criptomoeda a novo rali antes do final do ano
Análises se baseiam no aumento das atividades dos provedores de liquidez e contratos de compra e venda de BTC.
Achar uma previsão de alta para o Bitcoin (BTC) no curto prazo é quase que achar uma agulha no palheiro após o cenário de terra arrasada que se transformou o mercado de criptomoedas após o crash ocasionado pela falência da exchanges de criptomoedas FTX e o efeito dominó provocado pela derrocada das operações do CEO e fundador da empresa, cuja baixa mais recente foi o pedido de falência feito pela plataforma de empréstimos de criptomoedas BlockFi.
Se, por um lado, os investidores se mantêm desconfiados pela possibilidade de novas falências e crescente aversão ao aporte em investimentos considerados de risco, como o mercado de criptomoedas, por outro, os desarranjos de uma macroeconomia combalida pelos efeitos de uma guerra em andamento, pandemia, protestos na China e possível novo arrocho na taxa de juros do Fed, o banco central dos EUA, continuam pressionando o mercado e, consequentemente desfavorecendo uma reversão de preço do Bitcoin. Tanto que a maioria dos analistas miram um possível suporte para o BTC em uma região localizada entre US$ 12 mil e US$ 14 mil nos próximos dias.
Negociado em torno de US$ 16,3 mil (+1,1%) na tarde desta terça-feira (28), o Bitcoin poderia a poucos dias de um desacreditado, mas não impossível, rali de alívio no mês de dezembro que, caso se concretize, elevaria o preço da criptomoeda em aproximadamente 22%, em direção a US$ 20 mil. Foi o que avaliou o NewsBTC em um artigo publicado nesta terça com base em informações na empresa de consultoria de investimentos Cumberland e da exchange de derivativos de criptomoedas Deribit.
A Cumberland chamou a atenção para uma diferença entre o atual inverno cripto e o bear market de 2018 em relação aos casos de uso relacionados às stablecoins, aos tokens não fungíveis (NFTs) e a utilização das redes Ethereum e Polygon em negócios da Web2, o que poderia favorecer o BTC e outras altcoins.
“Nesse cenário, os volumes permanecem explosivos; este não é o mercado de baixa de 2018, quando a atividade evaporou completamente. Em vez disso, é evidente de nossa perspectiva como provedores de liquidez que o número de entidades que cuidam (e transacionam) está aumentando constantemente”, considerou a empresa.
A outra “carta na manga” do BTC, pelos contratos em aberto da Deribit, está relacionada às apostas de compra (call), visando o Bitcoin em US$ 30 mil, e os contratos de venda (put), em US$ 10 mil, que direcionam o BTC para US$ 20 mil.
O Bitcoin é uma das 13 criptomoedas que o estrategista Michaël van de Poppe revelou que está hodlando, apesar de uma delas estar prestes a explodir, segundo ele, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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