Bitcoin pode bater US$ 100 mil em 2023, diz CEO da Passfólio

Conectar cada desenvolvedor, dispositivo e fluxo de dados ao ecossistema blockchain. São essas as palavras que o CEO e fundador da Passfolio, David Gobaud, escolheu para sua página no Linkedin.

Em um bate papo com a Be[In]Crypto, ele disse acreditar que o Bitcoin pode bater os US$ 100 mil até o final de 2023, e que, mesmo com algumas exchanges centralizando parte do mercado cripto, Bitcoin e Ethereum permanecem descentralizadas.

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Em meio a um cenário de incertezas tanto no mercado de criptomoedas como no acionário, investidores buscam alternativas para se proteger da inflação alta e as dúvidas sobre o fim da Guerra no leste europeu após a Rússia invadir a Ucrânia.

•  Por que se proteger contra a inflação investindo em moedas digitais instáveis? e como está o retorno líquido do produto da Passfolio  com rendimento em dólar para brasileiros?

Para se proteger contra a inflação neste mercado, recomendamos aderir ao programa PassEarn de juros de alto rendimento da Passfolio, que paga até 7% APY em dólares americanos. Isso tem uma alta taxa de juros e está em dólares, então também protege contra um enfraquecimento do BRL e da economia brasileira que, em abril, teve a pior inflação para o mês em mais de 25 anos.

•  Como você vê a questão da regulação aqui no Brasil e nas grandes economias como os EUA que já é o maior minerador do mundo?

A regulamentação de criptomoedas fornece segurança ao mercado e facilita as transações das empresas, o que aumenta o mercado e é bom para a indústria. Um grande problema do setor tem sido a incerteza regulatória e jurídica que finalmente está mudando.

A criptomoeda está sendo regulamentada e tributada e isso é bom para a indústria – significa que os governos a apoiam.

• O que você acha de exchanges gigantes deterem fatias consideráveis do mercado cripto, como a Binance, que tem 30%? Não seria essa uma forma de centralizar e monopolizar parte do mercado?

Sim seria uma forma de centralizar. Ter uma exchange com 30% do volume é um ponto de centralização, mas as blockchains subjacentes, como Bitcoin e Ethereum, permanecem descentralizadas e existem até exchanges descentralizadas.

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