Grupo Empiricus lança seu primeiro ETF com índice de criptomoedas

A Vitreo Gestão de Recursos, casa do Grupo Empiricus, anunciou o lançamento de seu primeiro ETF com exposição em criptomoedas, o Empiricus Teva Criptomoedas Top 20 Fundo de Índice Investimento no Exterior

A Vitreo Gestão de Recursos, casa do Grupo Empiricus, anunciou o lançamento de seu primeiro ETF com exposição em criptomoedas, o Empiricus Teva Criptomoedas Top 20 Fundo de Índice Investimento no Exterior, constituído nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 359/02.

O ETF adota o Teva Criptomoedas Top20 como índice de referência, o primeiro índice de criptomoedas brasileiro, criado e mantido pela brasileira Teva Índices. O ETF é composto por 20 criptomoedas e tem rebalanceamento mensal, sempre no primeiro dia útil, levando em consideração todos os dados até o último dia útil do mês anterior e o preço no dia do ajuste.

As criptomoeda que componhe o fundo são: Bitcoin (58,1%), Ethereum (25,6%), Cardano (2,7%), Solana (2,5%), Polkadot (1,7%), Terra (1,6%), Avalanche (1,4%), Polygon (0,9%), Chainlink (0,6%), Cosmos (0,6%), Algorand (0,5%), TRON (0,5%), Uniswap (0,4%), Fantom (0,4%), Stellar (0,4%), Internet Computer (0,3%), Axie Infinity (0,3%),  Sandbox (0,3%) e Decentraland (0,3%).

O ETF tem taxa de administração de 0,75% ao ano e não tem taxa de performance e segundo o CEO da Vitreo Gestão, George Wachsmann, o ETF é composto por moedas que possuem boa liquidez já que os critérios de elegibilidade impedem que a carteira seja composta por ativos sem fundamento ou que repliquem outros criptoativos. 

“A intenção da Teva foi criar regras de exclusão de ativos que não representam o mercado do ponto de vista fundamentalista. Temos que seguir a regra do índice, que busca se aliar aos mecanismos que se assemelham a nossa essência. Não fazem parte do índice, por exemplo, algumas variações de bitcoins, abrindo espaço para ativos que vão compor melhor o índice”, afirma Wachsmann.

O ETF será negociado no mercado secundário sob o ticker “CRPT11” e terá valor inicial estimado de R$ 9,62 por cota.

Metaverso

Recentemente a Vitreo anunciou o lançamento do Vitreo Metaverso Ações FIA BDR Nível I que investe em empresas e criptomoedas ligadas ao metaverso. O fundo é voltado para o público em geral e tem aplicação inicial de R$ 1.000,00.

O estrutura base do Metaverso Ações é um fundo de ações de BDRs, com composição de até 20% de ações no exterior e o restante em BDRs emitidas no Brasil, como determina a CVM.

Empresas como Unity, AMD, Nvidia, Roblox e o próprio Facebook (da Meta) são algumas empresas que compõem o portfólio do produto, cuja estruturação está baseada na tese da Meta Rider da Empiricus, dos analistas Enzo Pacheco, João Piccioni e Richard Camargo.

Além disso, o fundo investe até 10% em uma carteira de criptomoedas relacionadas a NFTs e gamecoins. De acordo com Jojo Wachsmann, CIO da Vitreo, a perspectiva do fundo é bastante positiva.

“Embora a alta da inflação e das taxas de juros americanas possam parecer uma ameaça, a ideia é investir em empresas que estejam trabalhando para a construção dessa nova realidade”, afirma.

O metaverso requer investimentos em três níveis: hardware, software e infraestrutura. E, para todos eles, o custo envolvido está na casa dos bilhões de dólares.

“Essa realidade virtual pede o desenvolvimento de sensores, lentes, auto falantes, design de processadores, data centers e aplicações complexas e tantas outras aplicações”, lembra Jojo.

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