Apresentador da Jovem Pan sofre assalto, perde criptomoedas e fica ‘pilhado’
Jornalista disse que bandidos levaram o celular dele e roubaram os criptoativos se sua carteira na Binance
O apresentador da Jovem Pan Thiago Asmar, o Pilhado, foi assaltado no último final de semana dentro de um carro de aplicativo quando passava pelo Bairro Bela Vista, em São Paulo. Segundo informações publicadas na última quinta-feira (17) pela Jovem Pan, os bandidos obrigaram o jornalista a desbloquear o celular antes de fugirem levando o aparelho, por meio do qual acessaram os aplicativos bancários e o e-mail de Thiago. O que, de acordo com o relato, possibilitou aos assaltantes movimentarem R$ 200 mil da conta de Pilhado além de suas criptomoedas, que estavam em uma carteira da corretora Binance, cujo montante não foi informado.
O pior de tudo não foi perder o celular. O pior é que eu já fui na polícia, eu estou, inclusive, ajudando nas investigações, porque eu não quero deixar que isso fique impune para essa quadrilha, o pior é que é uma quadrilha muito grande, deve ter muita gente grande envolvida, porque eles roubaram meu celular, esse bandido passou para alguém e eles esvaziaram tudo meu, minha conta no banco, minha conta jurídica, esvaziaram meu aplicativo Binance de criptomoeda, que, por sinal, eu vou entrar na Justiça, porque não me reembolsaram, disse Thiago Asmar.
O apresentador afirmou que acredita na existência de uma quadrilha especializada, uma vez que, segundo ele, os bandidos criaram uma conta bancária com o nome dele em um banco chamado Juno, no Paraná, que teria “muita fraude envolvida.” Pilhado disse ainda que obteve informações da polícia de que o dinheiro foi transferido para 11 instituições financeiras.
Em relação à Juno, não é possível afirmar se o apresentador se referia à fintech de mesmo nome, com sede em Curitiba (PR), empresa que, em sua página oficial na internet, afirma estar desde o ano 2000 no mercado, quando iniciou suas atividades no ramo de pagamentos de boletos e vindo a ser credenciada pelo Banco Central do Brasil em 2020. A Juno, cujo CNPJ também está disponível em sua página oficial, também informa disponibilizar “conta digital completa para emitir cobranças, receber pagamentos e gerenciar seu dinheiro e seu negócio, sem taxas escondidas ou surpresas.”
No último dia 6 de fevereiro, um trader de criptomoedas também afirmou ter sofrido um assalto que resultou em R$ 994 mil em Bitcoins (BTC) roubados de sua carteira digital, acessada pelo seu celular. Na ocasião ele acusou três policiais civis pelo suposto roubo das criptomoedas, os agentes acabaram presos em flagrante e afastados administrativamente de suas funções pela corregedoria, durante as investigações, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
LEIA MAIS