Bitcoin e inflação: tudo o que você precisa saber
Nunca houve um ativo mais seguro, escasso, valioso, transportável, descentralizado e conectado em rede do que o Bitcoin (BTC) em toda a história da humanidade.
O Bitcoin (BTC) é mais móvel que o ouro. A criptomoeda valoriza mais rápido do que propriedade. Sua oferta é fixa, ao contrário de ações e títulos e sua rede de pagamento é mais rápida e barata do que a da Visa, graças à Lightning Network.
Sua base de usuários cresce mais rápido do que a da Internet nos anos 90. Sua capitalização de mercado é quase US$ 1 trilhão e ele tem um enorme potencial de vantagem.
O Bitcoin já é grande demais para falhar. Mas o que ele tem a ver com inflação?
O que gera a inflação?
A emissão de moeda ou criação de depósitos bancários do nada gera inflação.
Quando maior a quantidade de dinheiro em uma economia, o que é conhecido como oferta monetária, mais caros os produtos e serviços e menor o poder de compra da população.
Ao cidadão comum, quando os governos optam por este tipo de solução monetária, só resta assistir ao valor do seu dinheiro esvair.
Será que existe algum modo de preservar seu patrimônio?
Uma alternativa à proteção de riqueza
O Bloco Gênesis do Bitcoin já indicava sua missão como um ativo de proteção de riqueza contra a inflação monetária.
Ao contrário de moedas nacionais como ouro ou outros ativos, o estoque do Bitcoin é finito. Por mais que novos BTC sejam liberados para o suprimento circulante, esse suprimento máximo de 21 milhões nunca vai mudar.
Isto foi determinado no protocolo do Bitcoin e será executado pelo software da blockchain quando a hora chegar.
Atualmente, a oferta circulante de Bitcoin está em cerca de 18,83 milhões de um total de 21 milhões. E a escassez é uma qualidade importante para um ativo que pretende ser o guardião da riqueza.
Observe fatos, não narrativas
Segundo a manchete do Daily Mail do dia 5 de dezembro de 2000:
“Internet pode ser apenas uma moda passageira, já que milhões desistem dela”.
Na mesma linha, os céticos continuam repetindo os mesmos velhos argumentos para gerar medo, incerteza e dúvida na população:
“Blockchain é importante, Bitcoin, não”.
“Bitcoin é usado por criminosos para lavagem de dinheiro”.
“Bitcoin não tem lastro”.
Apesar das narrativas, o fato é que nenhum investimento bateu a inflação no Brasil, com exceção do Bitcoin. Mas não existe inflação no Bitcoin?
Bitcoin é arbitrário
A oferta circulante de BTC inflou 2,74% nos últimos 365 dias e inflará 1,78% nos próximos, segundo dados da Paradigma Education.
A rede bitcoin é arbitrária, e foi programada para reduzir o ritmo de emissão de bitcoins ao longo do tempo.
Por isso, a cada quatro anos acontece o “halving” das recompensas de mineração de Bitcoin.
Metade é mais!
O halving é um evento em que, uma vez a cada quatro anos, ocorre a redução da recompensa paga aos mineradores. Ou seja, minerar é cada vez menos lucrativo.
No dia 11 de maio de 2020, o bloco 630.000 na rede Bitcoin foi minerado. E a taxa na qual novos bitcoins foram produzidos depois disso caiu de 12,5 para 6,25 a cada 10 minutos.
O último halving ocorreu em um momento em que o Federal Reserve (FED), o Banco Central dos Estados Unidos, emitiu uma quantidade sem precedentes de dinheiro novo por meio de um processo chamado de “flexibilização quantitativa”.
Em resumo, o governo daquele país imprimiu mais dinheiro e o injetou no mercado em uma tentativa de estimular a economia.
Não a toa, a FF2Pool, o pool que minerou o último bloco antes do halving mais recente, gravou no blockchain uma referencia ao atual plano do Fed que supera em muito o resgate dos bancos na crise financeira de 2008, imitando a mensagem de Satoshi Nakamoto no bloco gênese do Bitcoin:
“NYTimes 09/abr/2020 injeção de US$ 2,3T”.
A mensagem é clara: o Bitcoin surgiu para preservar seu poder de compra contra a expansão monetária dos bancos centrais.
Possibilidades do Bitcoin
O Bitcoin não está vinculado à dívida ou à luta de nenhum país específico. Ou seja, não possui fronteiras. Ele permite que os usuários mantenham, controlem seus próprios fundos e, ainda, se protejam da perda de poder aquisitivo gerada pela inflação.
Talvez não seja tão fácil a todos aprender a desaprender para abrir espaço a novos conceitos.
Mas, em terra de cego, quem tem olho é rei.
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