Banco Inter vai oferecer investimento em Bitcoin para seus clientes e Nubank também pode entrar na ‘onda’

O banco Inter, um dos maiores bancos digitais do Brasil, vai oferecer investimento em Bitcoin para seus clientes por meio da compra do QBTC11, o ETF de Bitcoin da QR Capital e o Nubank pode ser o próximo por meio da “Easynvest by Nubank”

O banco Inter, um dos maiores bancos digitais do Brasil, vai oferecer investimento em Bitcoin para seus clientes por meio da compra do QBTC11, o ETF de Bitcoin da QR Capital.

Assim como BTG Pactual, Easynvest, Órama, Vítreo e Modal Mais o Banco Inter é um coordenadores da oferta do QBTC11 por meio da Inter DTVM, a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco Inter.

Ainda não há data para o Banco iniciar o oferecimento de investimento em Bitcoin para os clientes, contudo, fontes ligadas ao assunto disseram ao Cointelegraph que isso deve ocorrer depois do dia 23 de junho, quando o ETF passará a ser negociado na B3.

Atualmente o ETF, o primeiro da América Latina com 100% de exposição em Bitcoin, está com a sua primeira emissão de cotas abertas, contudo esta fase não é voltada ao varejo.

“O ETF se apresenta como uma forma fácil, segura e barata de investir em bitcoin. O investidor pode comprar uma cota de um fundo regulado pela CVM com apenas R$100,00 através do home broker de qualquer corretora, sem se preocupar com wallets ou chaves privadas tradicionais no mercado de Cripto”, destacou a QR Capital em comunicado sobre o ETF.

Nubank também pode entrar na onda

Outro banco digital que também pode entrar na onda do ETF de Bitcoin e oferecer exposição ao produto para seus clientes é o Nubank que recentemente comprou a Easynvest que também é um dos coordenadores da oferta.

Assim que comprou a empresa de investimento o Nubank já determinou a mudança do nome para “Easynvest by Nubank”, sendo que a nova marca já é exibida no site da empresa.

“Bitcoin é uma forma de dinheiro unicamente digital, sendo uma tecnologia inovadora e que está em pleno desenvolvimento. Na Easynvest, temos um ETF de Bitcoin!. Funciona como um ETF normal, mas como ativo subjacente do preço do Bitcoin. Ou seja, o ETF de Bitcoin segue o preço do Bitcoin. É uma forma mais simples e até mais segura para investir na criptomoeda”, destaca a Easynvest by Nubank.

Assim como ocorre no caso do Inter o ETF não tem prazo para ser negociado na Easynvest by Nubank, contudo a listagem também deve ocorrer após a estréia na B3.

Bancos do Brasil abraçam as criptomoedas

No entanto o Banco Inter e o Nubank não são os primeiros que abraçaram as criptomoedas no Brasil e optaram por oferecer investimentos em Bitcoin e criptoativos para seus clientes.

O Banco Itaú, assim como o Banco do Brasil e o Safra já oferecem exposição a criptomoedas por meio do ETF de criptoativos controlado pela Hashdex, produto que também é oferecido pelo BTG Pactual.

Além disso, BTG Pactual, Plural e Rendimento são os ‘early adopters’, entre as instituições financeiras, no que se refere à indústria de criptomoedas no Brasil.

No caso do BTG, a instituição trabalha com um token próprio, o Reitz, lastreado em imóveis, desde 2018 e, depois de lançado ao público, o Banco já pagou duas rodadas de rendimentos aos detentores do token.

Além disso, o banco comprou a revista Exame e, como uma das primeiras ações, instituiu o portal “Future of Money” que é focado em Bitcoin e criptomoedas.

Já o Plural foi a primeira instituição financeira a ‘abrir as portas’ para as empresas de criptomoedas do Brasil se conectarem ao sistema financeiro via API.

O banco também foi o primeiro a comprar participação em uma empresa de criptomoedas, ao investir recentemente no Mercado Bitcoin, um dos principais clientes da instituição.

O Rendimento por sua vez foi o primeiro grande banco do Brasil a anunciar uma integração com a Ripple em um sistema de remessas financeiras que usam a RippleNet.

Depois do Rendimento, a Ripple ainda anunciou parcerias com Itaú e Bradesco.

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