Estamos vivenciando a grande migração da mineração de Bitcoin para fora da China, diz economista brasileiro
Economista brasileiro Fernando Ulrich disse no Twitter que China pode ter uma fuga em massa de mineradores de Bitcoin.
A onda de proibições contra o Bitcoin na China impactou fortemente os mercados de criptomoedas nesta semana, mas os impactos também devem afetar a própria China.
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, a China estaria proibindo a negociação de criptomoedas no país, além de restringir as atividades de mineração, apesar de muitas informações não se confirmarem posteriormente. No fim da semana, Hong Kong anunciou restrições no mercado cripto para o varejo.
As restrições impostas pelo regime chinês pode levar os mineradores a deixarem o gigante asiático em busca de países com maior potencial energético e mais liberdade de atuação.
O economista brasileiro Fernando Ulrich voltou ao Twitter neste fim-de-semana para falar da potencial migração dos mineradores. Ele tuitou:
Estamos presenciando potencialmente a “grande migração” da mineração de #Bitcoin para fora da China.
Ele publicou o tweet como comentário de um outro perfil, que tratava de uma grande mudança no poder de hash da China no mundo:
“Tudo o que estou vendo indica uma mudança absolutamente sísmica de hashpower da China para o mundo em geral. Não será elegante ou bonito, mas obviamente é ótimo para distribuição de hashrate (e provável intensidade de carbono)”
Outros países também têm lucrado – e também restringido – as atividades de mineração. Um deles é o Irã, que tem adotado criptomoedas no varejo local mas restringe criptomoedas mineradas fora do país.
Recentemente, o Banco central do Irã afirmou que criptomoedas oficialmente mineradas podem ser usada para pagar importações.
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