Melhor da Semana: R$ 1,2 milhão em placas Nvidia apreendidas, preço de metal raro dispara em 2021 e os ralis do CHZ e do XRP
O que de melhor aconteceu nos mercados de criptomoedas e blockchain no Brasil e no mundo.
O Bitcoin teve mais uma semana brigando para desafiar sua máxima histórica em US$ 62.000.
A criptomoeda começou os últimos 7 dias em US$ 57.000, chegou a passar por um período de consolidação perto de US$ 59 mil e testou o suporte de US$ 56.000 antes do fim de semana, quando finalmente venceu os US$ 60 mil neste sábado, em alta tão vertiginosa quanto a correção, que trouxe a maior criptomoeda de volta aos US$ 58 mil.
Fica a expectativa para como o Bticoin vai se comportar a partir desde domingo e se veremos um novo teste em US$ 62 mi.
Já o Ether viveu uma semana mais otimista, com diversos analistas saudando uma possível nova Altseason, puxada tanto pelo ecossistema Ethereum quanto pela Binance Smart Chain (BSC), que já é a segunda maior blockchain do mundo.
Apesar de variação de pouco mais de 1% desde o último sábado, o ETH manteve com sucesso o suporte de US$ 2.000, testado na quarta-feira, para bater os US$ 2.150 na alta deste sábado.
O BNB também vem de alta expressiva, puxado por uma série de protocolos da BSC. Com alta de 34% só nesta semana, a moeda nativa da Binance segue renovando suas máximas, chegando agora a US$ 490. Os tokens da BSC poderão ser usados por brasileiros para pagamentos com um cartão da bandeira Elo.
A semana também teve dois destaques, que estiveram entre as notícias mais lidas do Cointelegraph Brasil. A criptomoeda ligada ao futebol Chiliz, que é parceira de grandes clubes como Barcelona e PSG, já valorizou até 2.400% no ano e deve se expandir nos EUA e no Brasil.
Já o XRP, que no fim de 2020 enfrentou uma grande guerra judicial nos EUA, voltou a chamar atenção com novas máximas, superando os US$ 1 pela primeira vez e chegando neste sábado em US$ 1,30.
Investimentos alternativos também foram destaque. O metal raro Irídio é um dos investimentos que mais rendeu em 2021, superando o Bitcoin.
Placas Nvidia são apreendidas em Hong Kong
A notícia mais lida da semana no Cointelegraph Brasil contou como autoridades de Hong Kong apreenderam 300 placas de mineração da Nvidia, a maior fabricante global de equipamentos de mineração. As placas apreendidas são avaliadas em R$ 1,2 milhão e a justificativa da apreensão é suspeita de contrabando.
No Brasil, o prêmio CriptoAwars divulgou os destaques do mercado de criptomoedas na temporada de 2020/2021.
O token DeFi brasileiro Vira-Lata Finance, que no último fim de semana foi alvo de uma campanha que o acusava de golpe e pirâmide, se defendeu das acusações e foi acompanhado pela exchange Brasil Bitcoin, que listou o token há uma semana.
Outra novidade foram os números do mercado de criptomoedas brasileiro em março. A Binance agora é a exchange com maior volume negociado no país, superando a Mercado Bitcoin pela primeira vez, mas o volume do mercado recuou 33% depois de dois meses de recorde em janeiro e fevereiro.
A Igreja Universal do Reino de Deus nesta semana foi notícia, ao exigir que seus pastores declarassem suas posses em Bitcoin. Mais de 400 pastores deixaram a igreja depois da investida.
O primeiro ETF de criptomoedas do Brasil também ganhou uma data de estreia nesta semana. Além disso, o Brasil deve ganhar o primeiro fundo de investimento em DeFi aprovado pela CVM.
O mercado brasileiro de NFT também segue aquecido, com novos artistas entrando no mercado e até o famoso festival Rock In Rio.
A venda do meia Philippe Coutinho no mercado do futebol rendeu os primeiros dividendos aos donos do Vasco Token, que é negociado na Mercado Bitcoin.
Uma confusão entre traders brasileiros desavisados também foi notícia. Os traders investiram no quase esquecido fork do Bitcoin, o Bitcoin Gold, acreditando estarem investindo em uma criptomoeda do banco de investimentos BTG Pactual.
E finalmente, a pirâmide bilionária Atlas Quantum ganhou uma data para seu julgamento, que pode finalmente fazer justiça a milhares de investidores prejudicados pela empresa.