Fintech vai usar blockchain para melhorar condições de trabalho de pequenos agricultores no Rio
A Moeda Semente, uma fintech brasileira de blockchain que desenvolve soluções de impacto social, planeja agora usar a tecnologia em favor da agricultura familiar.
A ideia do projeto é implementar um centro de logística e distribuição no estado do Rio de Janeiro para ajudar os agricultores familiares da região a comercializar seus produtos.
Esta é a fase 2 do Projeto Semente VVIDAA, iniciativa que engloba um marketplace onde pequenos agricultores podem vender seus produtos orgânicos.
Neste caso, o blockchain entra para automatizar as operações das cooperativas e garantir a transparência no repasse de pagamentos entre os produtores.
De acordo com a fundadora da Moeda Semente, Taynaah Reis, cerca de 272 famílias podem ser impactadas pelo novo centro de distribuição.
“O Rio de Janeiro tem características únicas e criar uma ferramenta que apoie o produtor local cumprirá o propósito da Moeda Semente, que é gerar impacto social e garantir melhores condições para micro e nano produtoras e empreendedoras.”
A iniciativa acredita que o novo marketplace pode ajudar os produtores a construir e posicionar suas marcas de produtos, ganhando visibilidade na região onde atuam e consequentemente, aumentando sua renda.
Segundo Reis, o projeto vai fornecer apoio técnico e estrutural para melhorar as condições de trabalho das famílias agricultoras parceiras.
Rio de Janeiro inaugura fase de expansão
A expansão para o Rio de Janeiro representa a segunda fase do projeto VVIDAA, que já está em funcionamento no Distrito Federal desde 2019.
Na fase inicial do projeto, a Moeda Semente queria criar um marketplace específico para conectar agricultores familiares e os consumidores da região. Anteriormente, a iniciativa recebeu um investimento de R$80 mil de 31 “Semeadores de Impacto”.
Para implementar o novo centro de logística no Rio de Janeiro, no entanto, o projeto quer angariar R$ 250 mil. A Moeda Semente aceita doações a partir de R$ 25 através da página do projeto ou na MoedaPay, um aplicativo de pagamentos da fintech que aceita criptomoedas como Bitcoin.
Aliás, quem deseja apoiar também pode doar com o token nativo do projeto, a Moeda (MDA). Essa é a criptomoeda brasileira de maior volume no mercado. Além disso, é única listada na Binance, a maior exchange do mundo.
Em seguida, o projeto vai tentar repetir a experiência em outros estados, entre eles São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Goiás.
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