Dólar tem maior queda diária desde agosto e recua para R$ 5,65
Num dia marcado pelos ânimos com a corrida eleitoral norte-americana e pela aprovação do projeto de lei de autonomia do Banco Central (BC), o dólar teve a maior queda diária desde agosto. A bolsa de valores seguiu o mercado norte-americano e subiu quase 2%.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (4) vendido a R$ 5,657, com recuo de R$ 0,109 (-1,89%). Essa foi a maior queda para um dia desde 28 de agosto, quando a cotação caiu 2,93%. A divisa está no valor mais baixo desde 26 de outubro, quando tinha fechado vendida a R$ 5,612.
No mercado de ações, a bolsa teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quarta-feira aos 97.867 pontos, com alta de 1,97%. O indicador seguiu Wall Street, onde o índice Dow Jones (das empresas industriais) subiu 1,34%, o S&P 500 ganhou 2,20%, e o Nasdaq (das empresas tecnológicas) valorizou-se 3,85%.
O mercado norte-americano teve um dia de fortes ganhos após as apurações mostrarem que o candidato Joe Biden estava numa situação mais favorável na manhã de hoje do que na noite de ontem. Tanto o presidente Donald Trump quanto Biden têm a possibilidade de alcançar os 270 votos necessários do Colégio Eleitoral para vencer a corrida, à medida que alguns estados continuam contabilizando as cédulas recebidas pelo correio.
No mercado interno, a aprovação pelo Senado do projeto de lei que concede autonomia ao Banco Central, no fim da noite de ontem, foi bem recebida pelos investidores. Para instituições financeiras, a proposta diminui a interferência político-partidária na gestão da política monetária.
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