Polícia turca prende 24 suspeitos de envolvimento de hacking de empresa cripto, diz mídia local
A polícia turca deteve 24 pessoas envolvidas no hacking de uma empresa cripto, usando um jogo multiplayer online pra se comunicar
A polícia turca prendeu 24 pessoas de terem se envolvido em um hack de 13 milhões de liras turcas (US$2.47 milhões) de uma empresa cripto não-nomeada com sede em Istambul, segundo a agência simpática ao governo Daily Sabah noticiou em 12 de fevereiro.
Depois de um boletim dar conta do hack de uma companhia ligada às criptomoedas de Istambul, o Departamento de Cibercrimes da polícia da cidade descobriu que o dinheiro roubado foi transferido diretamente para contas hackeadas para contas em exchanges. A quantia teria sido roubada em grandes criptomoedas entre elas Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Ripple (XRP).
A polícia turca então lançou uma operação para rastrear os suspeitos e descobriu que os indivíduos se comunicavam através de um popular jogo multiplayer de battle royale chamado PlayerUnknown’s Battlegrounds (PUBG).
De acordo com o relatório, os esquadrões policiais agiram em oito províncias turcas, incluindo Istanbul, Ankara, Izmir, Afyonkarahisar, Bursa, Edirne, Bolu e Antalya. Como resultado da operação, a polícia recuperou 54,000 TRY, ou cerca de US$10,000 em dinheiro, e 1.3 milhões de liras em criptomoedas (cerca de US$246,000).
22 suspeitos serão encaminhados à Corte de Istambul em Çağlayan, enquanto dois foram liberados pelos promotores depois que os procedimentos legais foram concluídos pela polícia. Ao final, seis dos suspeitos permaneceram presos enquanto os demais 16 suspeitos foram liberados sob controle judicial.
Mais cedo nesta quarta-feira, a polícia da Nova Zelândia noticiou que a exchange cripto Cryptopia, que havia sido hackeada, estava pronta para ser relançada e retomar suas operações, enquanto o website da exchange permanecia offline e sua social media inativa.
No começo do mês, um americano de 20 anos declarou-se culpado do roubo de US$5 milhões em criptomoedas de 40 vítimas através de SIM swapping, e aceitou acordo por 10 anos de prisão.