97 projetos envolvendo criptomoedas que partiram para o mundo dos mortos em 2022

Relação inclui projetos que foram à falência ao longo do ano, anunciaram o encerramento de suas atividades ou ficaram inativos por muito tempo.

Ávidos por encontrar uma brecha que possa se converter em lucro de curto prazo no mercado de baixa, alguns investidores de criptomoedas mais distraídos acabam aportando seus recursos em tokens que, embora possam não ser necessariamente golpes, pertencem a projetos que aparentemente estão inativos ou falharam e, por esse motivo, seus respectivos tokens são considerados “mortos”, apesar de continuarem sendo negociados livremente nas plataformas, em linhas gerais. 

As “criptomoedas mortas” costumam dar lucro para os chamados “grupos de pump and dump”, que agem de forma orquestrada para inflar artificialmente o preço desses tokens, e prejuízo aos investidores que, despercebidamente, compram os criptoativos antes da queda. O que possivelmente pode ter ocorrido em relação às criptomoedas mortas que subiram 4.337% e 129%, entre o final de novembro e o final de dezembro, respectivamente. 

Não por acaso, o provedor de dados de projetos envolvendo criptomoedas RootData divulgou na última terça-feira (27) uma lista de 97 projetos considerados mortos em 2022. Segundo a plataforma, os critérios de análise levaram em conta os projetos que foram à falência, anunciaram o encerramento de suas atividades ou ficaram inativos por muito tempo ao longo do ano, entre eles estão 26 projetos que receberam investimentos acima de US$ 3,6 bilhões.

Alguns projetos listados pela RootData podem ser considerados “figurinhas carimbadas” da comunidade cripto, outros, menos badalados, requerem mais atenção, principalmente no caso de possuírem tokens nativos ainda em circulação. No rol dos projetos “manjados em 2022” estão, por exemplo as exchanges de criptomoedas falidas FTX, dona do FTX Token (FTT), e sua subsidiária FTX US, as plataformas de empréstimo em criptomoedas Celsius Network (CEL) e BlockFi, a exchange Voyager Digital (VGX), o fundo de investimento falido Alameda Research, e a Serum, uma exchange descentralizada (DEX) baseada na rede blockchain Solana, criada pela FTX e pela Alameda Research.

A relação apresentada pela RootData contém organizações autônomas descentralizadas (DAOs), jogos play-to-earn (P2E), carteiras de autocustódia, marketplaces de tokens nãos fungíveis (NFTs), exchanges de criptomoedas, protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) e Web3, redes crosschain e diversos outros segmentos relacionados às criptomoedas.

Confira a lista completa: 

FTX; Celsius Network; Voyager Digital; Nuri; Symbiont; Beaker Finance; Alameda Research; Unifty; BlockFi; FTX US; Serum; Babylon Finance; Skynet Labs; Hypernet Labs; mistX; KAKI; Spice DAO; Mirror Protocol; Reputation DAO; The Kingdom; Swim Protocol; Blocknom; Dropp GG; Business Age of Empires; Ardana; Eternal; Alice; Porta Network; Anchor Protocol; Coinsuper; Arco Protocol; Orbis; Terra Name Service; Novi; Midas Investment; Hoo; Nash Metaverse; Moola Market; EQONEX; Genesis Block; Qubit; Ethereum Gas Limit Projetct; Blur Finance; PandaDAO; Level01; Terranova; Rentable; ForceDAO; Bexplus; Freeway; MYKEY; SudoRare; Starstream Finance; 2gether; NeoNexus; Survival Game Online; I WORLD GAME; KaraStar; Blin Metaverse; Raze Network; Endless Battlefield; Solvent; Beat Foundry; Proteus Finance; Aleph Finance; Mensa Protocol; Lo TERRA; Solstarter; Mojito Markets; Bihu; LocalCrypto; Mushrooms Finance; OmArt; Ccranton Finance; Stratos; Gaj Finance; Nebula; K Swap; Polystarter; Levinswap; NinjaDAOs; Parrot DeFi; Bagels Finance; Magnety; WildCredit; Cryptolocal; Steak; Goblin FTM; Polygram; Acococut; Bitfront; ZeFi; QKL 123; ChainNode; Cherry Trade; 1 Swap; Klend.

Ao que parece, a lista pode aumentar com a inclusão de outros projetos, mesmo que isso ocorra em 2023, como o token lançado em novembro que deu um “pulo de gato morto” de 50% e a “bomba-relógio” que estaria prestes a ser detonada, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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