8 criptomoedas que não podem ficar de fora das carteiras em 2022, segundo especialista

Solidez e possibilidade de adoção por outros países além de El Salvador continuam mantendo Bitcoin na lista

Em uma publicação desta quinta-feira (13) no InfoMoney, o administrador, empresário e coach financeiro Rodrigo Miranda listou oito criptomoedas como sugestão de composição de uma carteira de investimentos para 2022, e o percentual de cada uma delas nos criptoativos negociados.

Miranda acredita que o Bitcoin (BTC) ainda vai surpreender este ano ao argumentar a possibilidade de maior adoção da principal criptomoeda do mercado, reconhecida em setembro do ano passado como moeda legal em El Salvador. Ele sugeriu que os investidores mantenham pelo menos 60% de seus criptoativos alocados em BTC argumentando que a criptomoeda é sólida e que deverá ter uma aceitação cada vez maior com o passar do tempo, além de possui maior liquidez e participação de investidores institucionais.

Sugerindo uma reserva de 15% dos criptoativos investidos, Rodrigo elencou a Ethereum (ETH) como outra aposta para este ano. Para ele a atualização EIP-1559 da rede blockchain conhecida como “London Hard Fork” trará mudanças significativas à Ethereum já que a proposta está relacionada à redução de taxas e para fazer com que o Ether seja deflacionário. 

A Binance Coin (BNB), na visão de Miranda, deve representar 5% da carteira sugerida pelo analista. Segundo ele uma das vantagens está relacionada aos pagamentos de taxas nas exchanges e nas redes da Binance.  Ele também lembrou que, assim como o BTC, o BNB também possui uma quantidade restrita em circulação. Outro fator seria o programa de queimas da Binance, que reduzem a oferta e aumentam o valor da criptomoeda, de acordo com a analista. 

No grupo das moedas que não poderiam faltar nas carteiras dos investidores este ano na visão de Rodrigo Miranda também está a Chainlink (LINK), que esta semana chegou a acumular uma valorização de 13% em 7 dias. O token de finaças descentralizadas (DeFi) é a criptomoeda da principal rede de oráculos do mercado de criptoativos. Oráculos são protocolos que fornecem dados off-chain para as redes a fim de que os contratos inteligentes possam ser validados e executados com precisão máxima. Os protocolos atualmente estão integrados a mais de mil aplicações da indústria, em 12 plataformas diferentes, número que deverá aumentar este ano. 

Para Rodrigo Miranda a Solana (SOL) também é recomendada a ocupar um percentual aproximado de 2,8% dos investimentos ao frisar o objetivo de solucionar os problemas de escalabilidade existentes nas redes do Bitcoin e da Ethereum segundo ele. Ao falar das promessas de barateamento de taxas da Solana, ele lembrou dos aplicativos descentralizados cunhados na rede, elencou a Serum como alternativa de exchange descentralizada (DEX), entre outros projetos criados na plataforma. 

Outro protocolo DeFi cunhado na Ethereum que segundo ele merece atenção este ano é o Aave (AAVE), cujos tokens também são recomendados a ocupar em torno de 2,8% das alocações dos investidores. O argumento do analista para o otimismo em relação ao AAVE este ano gira em torno do empoderamento que o token permite aos seus proprietários em relação a tomadas de decisão para melhoria da plataforma. 

A sidechain Polkadot (DOT) também está no radar do especialista para 2022 com 2,8%. Para ele, as pontes construídas pela Polkadot na segunda camada da Ethereum vão ajudar a fomentar o mercado este ano com a conexão entre redes distintas e, consequentemente, se converter em valorização do DOT. 

Completa a lista de Rodrigo Miranda a rede de stablecoin de código aberto Terra (LUNA), que no final do ano passado sagrou-se como a segunda criptomoeda DeFi do mercado e que na avaliação do especialista também aparece com uma sugestão em torno de 2,8% entre os investimentos. 

 

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