66% dos entusiastas do Bitcoin não querem receber seus salários em moeda fiat, revela pesquisa
Empresas e projetos que desejam atrair os melhores e mais brilhantes jovens talentos estão percebendo a necessidade de oferecer salários em Bitcoin; foi o que concluiu uma pesquisa feita com entusiastas das criptomoedas.
O estudo descobriu que 66% da comunidade entrevistada preferia receber seus rendimentos com esses novos ativos ao invés de moeda fiat.
A startup de recursos humano Chronobank conversou com 445 entusiastas das moedas digitais em todo o mundo – incluindo EUA, Austrália e Rússia – para compreender melhor suas preferências de trabalho.
A Pesquisa de Compensação de Criptomoedas revelou que 66% dos entrevistados queriam que seus empregadores adotassem a mudança, enquanto que 83% disseram que estavam mais do que satisfeitos em receber seus pagamentos de bônus em moeda digital.
Além disso, 72% confessaram que prefeririam um empregador que apresente a opção de pagamento de salário em criptomoedas ao escolher seu próximo local de trabalho.
Jovens talentos
A maioria dos entrevistados acredita no crescimento do valor dos ativos digitais no futuro e, portanto, apenas um quinto indicou que converteria alguma parte dos seus salários em moeda fiat.
50% acham que receber um salário em criptomoeda os ajudaria a gastar menos e apenas 19% o usariam para fazer transações. Para o mais jovens, na faixa dos 18 aos 24 anos, o número de detentores de logo prazo é ainda maior, correspondendo a 60%.
Em relação aos mercados que se mostram promissores a adotarem pagamentos com criptomoedas, o Japão, com 32%, é percebido como o líder. Os EUA e a Coreia do Sul são os próximos, com 15% cada.
57% dos entrevistados também estão confiantes de que tais iniciativas afetarão positivamente o crescimento econômico dos países que as adotarem.
Curiosamente, 65% dos consultados nos EUA disseram que estão dispostos a pagar taxas sobre os salários em criptomoedas em comparação com a Rússia, onde apenas 30% responderam o mesmo.
A pesquisa ainda percebeu uma discrepância de gênero presente no ambiente das criptomoedas, já que 92% dos entrevistados eram do sexo masculino. Do total, 40% tinham entre 25 e 34 anos e 75% estão atualmente empregados.
Fonte: Bitcoin.News
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