6 razões que motivam o rali ‘cruel’ das bolsas mundo, segundo o Pablo Spyer

O economista Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset, explicou nesta quarta-feira (3) quais são as principais forças que fazem as bolsas mundiais seguirem o movimento de alta. O rali de hoje vem sendo chamado de “cruel”.

As críticas giram em torno dos ganhos nas bolsas em um momento de forte crise no planeta. De um lado, os protestos que começaram nos EUA se espalham pelo mundo. De outro, a pandemia do coronavírus, embora arrefecida, ainda mata milhares.

Atualmente, as principais bolsas do mundo recuperam o patamar de três meses atrás. A subida ainda não elimina as perdas do crash de março, mas já diminui a distância consideravelmente.

Na manhã de hoje, as bolsas da Europa subiam 2,1%. Além disso, os EUA já avançavam 0,7%, apesar do aumento na tensão nas ruas.

Ontem, o Ibovespa subiu para 91 mil pontos puxada pela alta em quatro ações. No entanto, segundo analistas, isso não muda o fato de que a bolsa e a moeda brasileiras ainda são as piores do mundo no ano.

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Os seis motivos que puxam as bolsas mundiais

  • Reabertura

No Twitter, Spyer explica que o primeiro motivo da subida é justamente o otimismo com a reabertura. Desde a semana passada, a Europa e os EUA começaram a sair do lockdown e reativar suas economias. Hoje, a Itália volta a abrir fronteiras à União Europeia.

  • Vacina

Além disso, o mercado vê com bons olhos o avanço nas pesquisas de uma vacina para a Covid-19. Segundo a Reuters, o Pentágono já fala que espera obter uma vacina eficaz disponível para parte dos EUA já no final de 2020.

  • China

Outra razão do movimento de investidores é a alta do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China. O PMI de serviços subiu para 55,0 em maio, antes 44,4 em abril. O número é visto como sinal de expansão de novos negócios internos.

  • Estímulos

Estímulos de governos representam o quarto motivo. A China confirmou nova ajuda e Arábia Saudita e Coreia do Sul anunciaram novos pacotes monetários. Além disso, há grande expectativa para o anúncio do pacote europeu que pode chegar a 850 bilhões de euros.

  • Desemprego

Além disso, contribui o fato de o último dado de desemprego europeu ter vindo abaixo do esperado. Enquanto era aguardado pelo menos 8,2% de desemprego, o bloco registrou 7,3%.

  • Petróleo

O preço do petróleo é sexto fator levado em consideração pelo mercado. Com o otimismo pela recuperação econômica, o barril de Brent subiu 3,3% para US$ 39,57, enquanto o WTI avançou 3,9%, alcançado US$ 36,81 por barril. A expectativa é que os países da OPEP + anunciem manutenção dos cortes na produção após reunião marcada para quinta-feira (4).

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