Vigilância ampliada: Rede 5G também vai impactar serviços de segurança pública e medicina

Novo padrão de conectividade, o 5G, vai impactar também serviços de segurança pública, telemedicina e interação maior entre humanos e máquinas e máquinas entre si

A baixa latência que o novo padrão de conectividade da rede 5G proporcionará, também vai transformar as aplicações de segurança pública, serviços médicos entre outros, conforme aponta relatório da 5G Américas, encaminhando recentemente ao Cointelegraph.

De acordo com o comunicado, enquanto a rede 4G opera com uma latência de 4 milissegundos a 5G promete uma latência de apenas 1 milissegundo, desta forma, um dos três grupos de casos de uso da nova rede é a URLLC (Ultra Reliable Low Latency Communications).

Nesta categoria, estão todas as aplicações da 5G que possuem altos requisitos em relação à confiabilidade e disponibilidade das comunicações, além da baixa latência na transferência de informações.

“Graças a essa vantagem técnica e sua alta confiabilidade, a 5G poderá suportar as chamadas aplicações “de missão crítica”, que incluem aquelas relacionadas a serviços de emergência e segurança pública, e que podem até envolver risco de vidas humanas. Isso inclui serviços de comunicação que empregam forças de segurança como policiais, bombeiros e equipes de resgate, entre outros, bem como serviços avançados de telemedicina, como diagnóstico remoto e até cirurgias remotas.” destaca o comunicado.

Ainda segundo a 5G Amérias, também estão presentes no URLLC  as comunicações que requerem interação em tempo real, seja entre humanos, entre máquinas e humanos, ou entre máquinas. como aplicativos de assistência ao motorista, gerenciamento inteligente de tráfego e até direção autônoma.

“Segmentos como manufatura e outros setores industriais, como energia, também se beneficiarão de novos casos de uso, como smart grid, controle industrial, controle remoto de movimento e robótica, e aplicativos de realidade aumentada e realidade virtual que mudarão completamente os processos produtivos”, finaliza.

Diversos analistas tem apontado que o potencial da rede 5G vai impulsionar aplicações de IoT, internet das coisas, mas, para isso, a interação com blockchain será fundamental para garantir um layer comum interconectado que também garanta a imutabilidade e a segurança das informações compartilhadas.

“A combinação das tecnologias 5G e blockchain tem o potencial de desencadear uma onda de valor econômico. Para entender essa conexão entre 5G e blockchain, é preciso pensar no relacionamento como multifacetado. O poder da cobertura 5G através de sua latência reduzida, altas velocidades e capacidade permite que os dispositivos de IoT sejam amplamente usados. Simultaneamente, esses dispositivos podem alavancar a segurança, a descentralização, a imutabilidade e a arbitragem de consenso de blockchains como camadas fundamentais” afirma Ben Whittle.

Ainda segundo Whirttle, o 5G ajudará diretamente as blockchains, aumentando a participação e a descentralização dos nós, além de permitir tempos de mineração de bloco mais curtos, impulsionando a escalabilidade on-chain – tudo isso, por sua vez, suporta ainda mais a economia da IoT.

Como noticiou o Cointelegraph, os benefícios do 5G são suas altas velocidades, capacidade, baixa latência e capacidade de conexão com um grande número de dispositivos. Para a IoT, seja ela aplicada a casas inteligentes ou a veículos autônomos, a obtenção de baixa latência é essencial para que os dispositivos se comuniquem entre si sem passar por longos períodos de espera.

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