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Alta de 408%: confira as 10 criptos que mais subiram em janeiro enquanto Bitcoin chega ao último estágio do bear market

por · 30 de janeiro de 2023

Bear market está chegando ao fim e vários dados sinalizam para isso, incluindo criptomoedas que subiram mais de 408% em janeiro

Enquanto 2022 trouxe medo, temor e baixa para o mercado de criptomoedas, janeiro de 2023 trouxe alegria, esperança e uma alta de mais de 30% para o preço do Bitcoin (BTC), marcado o que analistas da Bitfinex pontuaram como o último estágio do bear market.

Segundo a empresa, normalmente, há duas sequências de oito velas diárias verdes em condições de baixa antes do próximo movimento de alta. E, com base nestes dados, o ciclo de baixa do Bitcoin vive seu momento final e abre caminho para um novo ciclo de alta.

“Os traders e investidores precisam ter cuidado antes que esse período termine. No início de 2020, antes do terceiro rali do BTC de oito velas verdes, houve um momento de enorme volatilidade; isso pode ser o que experimentamos agora no primeiro e segundo trimestres de 2023”, destacou.

Portanto, segundo a análise da Bitfinex, neste último ‘suspiro’ dos ursos, o Bitcoin pode até retroceder de preço, mas o influxo de alta e a força dos touros deve prevalecer no segundo semestre do ano levando o Bitcoin novamente acima de US$ 30 mil e além.

10 criptos que mais subiram em janeiro

Um dos termômetros usados pelos analistas para identificar o final de um ciclo de baixa é o comportamento das altcoins. Assim como janeiro foi um mês positivo para o BTC ele ainda se provou um período muito mais promissor para as altcoins que chegaram a registrar mais de, 408% de alta.

Dentre as 100 principais criptomoedas do mercado, dados do Coingecko apontam que a Aptos (APT) liderou o ranking do mês com mais de, 408% de alta.

Como destacado pelo Cointelegraph em várias análises, durante o mês, o APT teve poucos dias negociando em baixa e a força dos touros do token parece não ter enfraquecido para fevereiro.

Outro destaque do mês foram os tokens de metaverso, com o Decentraland (MANA) imprimindo mais de 148% de alta. A Solana (SOL) varreu a poeira da falência da FTX e os rumores de que o projeto cripto estaria condenado e subiu mais de 139%.

O top 10 é seguido por Frax Share (FXS) com 139.4% de valorização, Fantom (FTM) 135.0%, Optimism (OP) 128.8%, Lido DAO (LDO) 110.5%, Rocket Pool (RPL) 88.3%, Curve DAO (CRV) 85.8% e Convex Finance (CVX) com 84,5%.

No entanto, um dos principais dados do portal, as criptomoedas com pior desempenho no mês, fornece uma visão ainda mais clara de que o mercado de baixa pode ter chegado ao fim.

Entre as Top 100 criptomoedas do mercado, as que menos perderam valor foram as stablecoins, ou seja, os investidores voltaram para o jogo e elevaram o valor de todos os principais projetos do mercado.

Sentimento do mercado cripto

Segundo o analista da Titanium Asset, Lucas Minchillo, a animação dos investidores pode ser explicada por um sentimento de otimismo em relação à decisão do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) sobre a taxa de juros do país.

Ele aponta que a divulgação do CPI de dezembro mostrou que a estratégia de política monetária do órgão vem funcionando de acordo. Por isso, é esperado um aumento 0.25bps na taxa base do país, o que representa uma desaceleração em relação aos ajustes passados. No entanto, a semana começa com os índices corrigindo. Um dos motivos é o aumento da tensão no Irã onde uma fábrica de munições foi atacada por um drone. Os desdobramentos devem trazer volatilidade aos mercados. 

“Nessa semana, além da divulgação do FED,  vale se atentar para novos pronunciamentos da Amazon que, segundo rumores, está próxima de lançar uma iniciativa envolvendo ativos digitais e jogos online. Não se sabe se a gigante de tecnologia utilizar uma rede existente ou lançar a sua própria, mas caso confirmada, a iniciativa deve ser um driver no preço do mercado cripto e na adoção dos ativos digitais”, disse.

Dados compartilhados com o Cointelegraph e relacionados ao sentimento do mercado fornecido pela Delta Analytics e publicado no Brasil pela Latam Intersect PR, também reforçam que o mercado mantém um sentimento misto entre otimista e pessimista com relação ao valor das criptomoedas.

Isso, segundo a análise, mostra que os investidores de varejo ainda temem pelo bear market, mas aliado aos demais dados on-chain, sinaliza também um encerramento do bear market já que os sentimentos extremos como raiva e surpresa dominam a perscepção dos investidores.

No entanto, o possível fim do bear market não significa necessariamente que o Bitcoin deve voltar para US$ 69 mil ainda este ano. Analistas acreditam que o BTC deve chegar em US$ 30 mil somente entre março e abril e atingir US$ 50 mil somente no final do ano.

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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