3 histórias de sucesso envolvendo o metaverso e os criptoativos

Histórias se multiplicam à medida que o mercado cripto e novo mundo virtual são explorados.

O que pode ser uma nova vida também pode se traduzir em novas oportunidades e ganhos milionários, transferíveis do mundo virtual para o mundo físico. Esta é uma das formas que podem ser definidas o metaverso, um mundo em construção que estabelece novos estilos, novos conceitos e novos paradigmas, mas que também conta histórias de sucesso envolvendo negociações de criptoativos, graças à tecnologia blockchain

Foi o que exibiu um documentário apresentado no final de março pela CBS News contando três histórias de pessoas que viram suas vidas se transformar quase que da noite para o dia, depois de entrarem no universo dos criptoativos. 

Brenda Gentry

Após crescer no Quênia, Brenda Gentry acreditava estar realizada após mais de dez anos trabalhando como subscritora de hipotecas na empresa United Services Automobile Association (USAA), nos Estados Unidos. Segundo ela, a fixa caiu no dia em que um colega recém-aposentado se despediu dizendo que ela ainda passaria mais 20 anos naquela rotina. 

Ela contou que, naquela época, a filha dela, Cynthia, começou a se interessar pela tecnologia blockchain, embora a moça reclamasse que não gostava das disciplinas tradicionais de sua faculdade, ciências da computação. 

Brenda revelou que começou a seguir a filha dela no mundo dos criptoativos fazendo trading de criptomoedas, tokens não fungíveis (NFTs) e investindo em canais nas redes sociais com o perfil “Cryptomom”, o que fez ela se tornar uma consultora na área e largar o emprego, após 15 anos. 

Antes de entrar na criptomoeda, eu ganhava cerca de US$ 4.000 por mês.  [Agora] no lado do investimento, estou indo bem – onde estou tipo, ei, sete dígitos daqui a pouco. Mas sim, estou indo bem. Vou apenas dizer isso, declarou. 

Jaiden Stipp

O jovem Jaiden Stipp, de 15 anos, não fazia ideia do que era um NFT em julho de 2020, quando começou a desenvolver arte totalmente digital inspirada em jogos do  Nintendo, como o Kirby. 

O menino revelou que em fevereiro do ano passado decidiu cunhar uma das peças, o que transformou o arquivo digital em um NFT. Acreditando que pudesse faturar no máximo US$ 50 pelo criptoativo, o jovem disse que foi surpreendido após dois dias de lances, uma vez que o artista FEWOCiOUS, pseudônimo de  Victor Langlois,  fez uma oferta pública pelo trabalho.

O interesse do conceituado artista impulsionou o NFT de  Jaiden Stipp para mais de US$ 30 mil, o que motivou o menono a cunhar mais quatro peças naquela mesma semana, todas vendidas por mais de US$ 30 mil. 

Não tenho ideia de quanto dinheiro ganhei no ano passado, tudo o que sei é que definitivamente é mais de um milhão em vendas, disse Stipp. 

Kevin Clark

 O isolamento provocado pela pandemia de Covid-19 empurrou Kevin Clark para o metaverso, onde ele usou o espaço para se reconectar com as pessoas e ir a eventos virtuais, o que, naquele momento, era impossível fazer no mundo físico. 

Esse foi o momento em que percebi que algo que foi tirado de nós poderia ser reacessado através do metaverso… Vai existir um metaverso para cada tipo de pessoa, afirmou. 

Kevin Clark informou que  comprou um terreno no Decentraland por US$ 700 no final de 2020. No local, ele começou a construir uma estação de notícias no metaverso com objetivo de contar e documentar histórias dos primeiros adeptos do mundo virtual. O programa do rapaz, “The Decentraland Report”, é transmitido Twitch, já o terreno de Clark está avaliado em US$ 20 mil segundo ele. 

Eu disse: ‘Eu sou o repórter da Decentraland aqui em cena.’ Eu apareci em algum lugar, comecei a entrevistar as pessoas e apenas perguntar a elas: ‘Por que você está aqui? Qual foi sua inspiração?’ E então, a partir daí, apenas as pessoas da comunidade ficaram tipo: ‘Eu quero que minha história seja contada também.’ 

Ao 13 anos, a jovem Nyla Hayes é outra milionária a faturar alto com os NFTs. Em menos de dez meses, a artista já faturou mais de US$ 7 milhões com a venda de suas obras, inspiradas em dinossauros, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

 

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