3 altcoins ganham força e desafiam ‘abutres da queda’ após o crash do Bitcoin, indicam análises
IntoTheBlock observa do desempenho de dois projetos de blockchains de camada 2 enquanto Chris Burniske está de olho em aplicativo voltado à Web3.
Apesar da ascensão de 900% de uma nova criptomoeda listada na Bitget e do lucro de até 866% dos bots de trading na Binance, o Bitcoin (BTC) ainda sentia os impactos do crash da última semana ao ser trocado de mãos por volta de US$ 26 mil nesta terça-feira (22). A retração de preços, que atingia a maioria das principais altcoins em capitalização de mercado, não muda entusiamo de algumas análises em torno de três altcoins, OP e ARB, respectivamente tokens nativos das blockchains de camada 2 Optimism e Arbitrum, e o Friend.Tech, que se apresenta como aplicativo descentralizado voltado à tokenização de perfis do X, antigo Twitter.
Em relação ao OP e ao ARB, respectivamente transacionados por US$ 1,56 (+0,87%) e US$ 0,98 (-2,42%), a plataforma de monitoramento on-chain IntoTheBlock informou em um artigo do último final de semana que as soluções de escalabilidade da rede Ethereum ganharam força nos últimos meses.
No caso do OP, a IntoTheBlock destacou o lançamento da Base, blockchain L2 da exchange Coinbase, construída na mesma infraestrutura da Optimism, e o lançamento do projeto de escaneamento de íris WorldCoin (WLD), construído na rede. A empresa também salientou o alto número de transações na rede Ethereum e nas principais L2s, que atingiram o segundo pico histórico recentemente, após o airdrop do ARB.
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“Apesar da volatilidade do mercado, parece que as L2s para Ethereum têm sido um ponto positivo. A Optimism ganhou impulso com a adoção rápida do OP Stack. A Base tornou-se uma das redes de mais rápido crescimento. E a Arbitrum continua a dominar o DeFi (finanças descentralizadas), mesmo que esteja recebendo menos atenção do que logo após o airdrop. Todos esses L2s estão preparados para se beneficiar muito com a implementação da atualização Dencun e, finalmente, ajudar a impulsionar a Ethereum para uma adoção mais ampla”, diz o texto.
Em relação ao Friend.Tech, o otimismo vem de Chris Burniske, ex-executivo da gestora focada em tecnologia ARK Invest. Ao advertir os investidores sobre os “abutres da queda”, que querem preços baixos sem a intenção de compra, o sócio da empresa de capital de risco Placeholder lembrou que as finanças descentralizadas ajudaram as criptomoedas no último mescado de baixa e nomeou o Friend.Tech, criado na Base, como um possível catalisador para o próximo ciclo de alta.
“Para nos tirar das profundezas do último urso, os jogos DeFi foram criados para fazer os macacos imitarem. Segue-se que os jogos sociais, como FT [Friend.Tech], são o catalisador para os macacos neste ciclo. Os macacos sempre macaqueiam primeiro – então, o resto da sociedade vem depois, à medida que os aplicativos seguidores limpam a experiência”, justificou.
To pull us from the depths of last bear, DeFi games were built to get the apes aping. It follows that social games, like FT, are the catalyst for the apes this cycle.
Apes always ape first — then, the rest of society comes later as follower apps clean up the experience.
— Chris Burniske (@cburniske) August 21, 2023
Enquanto a Coinbase avança com novos projetos na rede Base, o Binance caminha com o aplicativo de pagamentos Binance Pay, que acaba de chegar ao Brasil disponibilizando mais de 70 criptomoedas para liquidação de contas e conversão instantânea para o real, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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