2019 tem 20% menos altcoins mortas que 2018, uma é brasileira

O ano de 2019 foi o terceiro com mais mortes do Bitcoin, segundo apurou o Livecoins. Já as altcoins mortas em 2019 foram muitas, sendo neste último ano em um número menor que no registrado em 2018, tendo até uma brasileira na conta.

De fato, as mortes do Bitcoin, a principal criptomoeda do mundo hoje, foram apenas simbólicas. Um website, chamado Bitcoin Obituaries, contabiliza a quantidade de mortes dadas como certas para o BTC. Compartilhadas normalmente por analistas do mercado financeiro tradicional que não acreditam em criptomoedas, as alegadas mortes nunca se confirmaram.

Já pelo lado das altcoins, quando uma é dada como morta é porque, ou o projeto era uma fraude (scam) ou era tecnicamente fraco na ideia e desenvolvimento. Dessa forma, certamente fica claro que o Bitcoin é uma moeda forte, mas altcoins, sujeitas a problemas sérios.

Altcoins mortas em 2019 representam mais que 500 projetos que tiveram problemas

O ano de 2019 foi um ano bom para o Bitcoin, que foi citado pelo Presidente Donald Trump e outras personalidades mais. Certamente, com a exposição dada às criptomoedas, muitos tentaram a sorte de empreender neste mercado.

Ao buscar criar um projeto de criptomoedas, muitos ainda levam para o lado de golpes e fraudes, que infelizmente também marcaram o último ano. Isso porque, além das pirâmides financeiras que arrasaram no Brasil e no mundo, projetos fracos de criptomoedas não foram para frente.

De acordo com um levantamento feito pela Longhash referente ao ano de 2019, 518 projetos de altcoins e criptomoedas tiveram sua morte registrada, com a presença até de uma brasileira. A Longhash utilizou para isso dados do website Dead Coins, que é um fórum mantido pelos próprios usuários.

O número de altcoins mortas no último ano, entretanto, foi 20% menor do que em 2018. Ou seja, houve uma melhora no cenário de golpes e fraudes com criptomoedas.

2019 tem 20% menos altcoins mortas que 2018
2019 tem 20% menos altcoins mortas que 2018 – Reprodução/LongHash

Desde 2017, segundo apurou a Longhash, cerca de 1,840 altcoins morreram no mercado de criptomoedas. Isso certamente ilustra o cenário de que os investimentos em projetos alternativos ao Bitcoin de altíssimo risco.

Uma criptomoeda brasileira esteve na lista das altcoins que morreram

Dentre as principais altcoins mortas em 2019, uma brasileira apareceu na lista do Dead Coins. O fórum Dead Coins é mantido pelos usuários, que se registram e colocam os projetos que acreditam ser perigosos. O nome da brasileira é ouro paulista, que foi criada em novembro de 2019 e listada no website como um scam.

Este projeto foi cadastrado no Dead Coins na data 25 de novembro de 2019, ou seja, já entrou para o estudo da LongHash como uma criptomoeda morta. O criador da ouro paulista, segundo informações públicas no GitHub, é o mesmo da Nióbio Cash, que faz parte dos projetos criados por brasileiros visando uma adoção do país no criptomercado.

A reportagem do Livecoins entrou em contato com Marconi Soldate, o criador da Nióbio Cash e ouro paulista, para comentar as acusações de promover uma fraude. Até o momento do fechamento desta, ele ainda não havia comentado o caso. Assim que tivermos uma posição de Marconi, iremos atualizar este texto.

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